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Grand-Caravan
Aeronave Cessna Grand-Caravan quase colidiu com voo comercial no Paraná| Foto: Jonathan Campos/Aen

Um avião carregado de doses da vacina Coronavac quase colidiu com um voo comercial da Gol na região de Curitiba, nesta terça-feira (19). De acordo com informações do portal especializado em aviação Aeroin, a aeronave Cessna Grand-Caravan, que decolou do Aeroporto do Bacacheri em direção a Londrina, ficou a apenas 25 segundos de se chocar com um Boeing 737 da GOL que pousava no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais.

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O incidente foi confirmado pelo governo do estado, responsável pelo voo com as vacinas. Segundo a administração, uma falha no piloto-automático fez com que a aeronave fizesse uma curva errada. Em nota, o governo disse que investiga o caso.

O portal Aeroin identificou que os aviões ficaram a apenas 3 milhas náuticas da colisão (cerca de 5,5 quilômetros). O acidente foi evitado graças aos equipamentos de segurança das aeronaves e aos comandos da torre de controle, que orientou os pilotos a mudarem suas rotas. Após o incidente, o voo do governo do estado chegou em segurança a Londrina.

Confira a nota do governo estadual na íntegra

Em atenção ao incidente havido no dia de hoje (19/01/2021), envolvendo aeronave Grand-Caravan, prefixo PP-MMS, do Estado do Paraná, e de aviação comercial, no terminal do aeroporto Afonso Pena, em Curitiba/PR, a Casa Militar da Governadoria tem o seguinte a informar: Segundo relato do comandante da aeronave prefixo PP-MMS, após todos os procedimentos técnicos de decolagem, o piloto automático, devidamente acoplado, apresentou uma atitude inesperada, curvando à direita.

Diante disso, a tripulação tomou os procedimentos técnicos necessários, porém este não respondeu de imediato, e que logo após foi obtida a informação de tráfego. Nesse momento, foi desacoplado o piloto automático e retomado o procedimento de decolagem sem o auxílio do equipamento. Ressaltamos que não houve um acidente, mas um incidente, o qual foi devidamente reportado às autoridades aeronáuticas.

Dentro da dinâmica da aviação, foram tomadas as medidas técnicas mitigadoras para manter a segurança de voo. Isso significa que a tripulação estava atenta e segura em seus procedimentos. Após a Casa Militar tomar conhecimento do fato, determinou que a aeronave permanecesse em solo, até a intervenção de manutenção. Nesse tocante, destacamos que todas as aeronaves sob responsabilidade do órgão estão com suas manutenções em dia. Em relação ao incidente, sem prejuízo da apuração aeronáutica, a Casa Militar irá realizar uma averiguação interna do ocorrido.

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