Vista do Mirante da Represa do Passaúna. Na imagem, registrada no início de 2021, a barragem estava com 60% da capacidade.
Vista do Mirante da Represa do Passaúna. Na imagem, registrada no início de 2021, a barragem estava com 60% da capacidade.| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Barragem do Passaúna, na Região Metropolitana de Curitiba, entra em novembro com 100% da capacidade. Este foi o último reservatório a chegar à capacidade máxima entre as quatro barragens do Sistema de Abastecimento Integrado (SAIC). O pleno restabelecimento de todo o sistema ocorre pela primeira vez após o encerramento do rodízio de água, em 21 de janeiro deste ano.

Em março, as barragens Iraí e Piraquara II já haviam atingido 100% de seus níveis. O Piraquara I alcançou este patamar no mês de abril, com pequena oscilação em maio, até voltar para 100% no mês seguinte. As quatro barragens somam cerca de 150 bilhões de litros de água.

De acordo com o governo do Paraná, o tempo maior para o Passaúna chegar a 100% decorre da localização e do modelo de funcionamento. As outras três barragens recebem mais rapidamente os benefícios das chuvas por estarem mais próximas à Serra do Mar, o que não ocorre com a do Passaúna.

Com a estiagem em 2020, os reservatórios do Paraná atingiram níveis mínimos históricos, chegando a 26,77% em novembro daquele ano. A crise hídrica motivou a Sanepar a implementar o sistema de rodízio no abastecimento em Curitiba e outros municípios da Região Metropolitana. Foram 649 dias com a adoção de medidas de contingência.