A Copel espera concluir até o primeiro semestre de 2021 a venda de sua participação na Compagas, informa o jornal Valor Econômico. A previsão foi anunciada pelo presidente da Copel, Daniel Slaviero, em evento com investidores e analistas realizado em São Paulo no fim de agosto. Acionista majoritária, a estatal de energia detém 51% da empresa de distribuição de gás. Gaspetro e Mitsui têm, cada uma, 24,5%.
Conforme a Gazeta do Povo mostrou, o processo de privatização da companhia de gás depende de uma série de fatores, entre elas a renovação da concessão para explorar o serviço, sob o risco de desvalorização severa da operação. O contrato original venceria em 2024, mas uma lei estadual antecipou o fim do prazo para janeiro de 2019 – desde o início do ano, a empresa opera por meio de liminar concedida pela Justiça.
Outras questões que complicam o processo envolvem o momento certo de venda das ações, em meio a discussões regulatórias do setor. A Agência Reguladora do Paraná (Agepar) discute uma metodologia para o reajuste da tarifa média praticada para o fornecimento do gás canalizado. Por fim, a privatização dependerá ainda de autorização da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).