Nos dois primeiros quadrimestres de 2019, o município de Curitiba aplicou 20,01% do total de receitas realizadas em despesas na área de saúde – bem acima dos 15% exigidos constitucionalmente. Segundo o secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi, até o fim do ano, o índice deve subir, chegando próximo de 22%.
Por outro lado, na área de educação, as despesas empenhadas ficaram em 24,12% das receitas, enquanto o limite mínimo exigido é de 25%. “Devemos chegar a algo em torno de 26% ao final do exercício”, disse Puppi durante audiência de prestação de contas na Câmara Municipal, na semana passada. “Gastar 15, 20, 30 ou 40% não significa que o gasto é melhor; o que importa é a gestão do gasto público”, avaliou.
O discurso é o mesmo do secretário estadual da Fazenda, Renê Garcia Junior, que, em prestação de contas na Assembleia Legislativa do Paraná na semana passada, mostrou que o Paraná não atingiu os 12% de gastos obrigatórios para estados com saúde e afirmou que o importante não é gastar mais, mas gastar melhor.