Mesquita Imam Ali: entidades judaicas prestaram solidariedade diante do ato de intolerância religiosa.| Foto: Reprodução/ Twitter
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Na sexta-feira (26), vândalos invadiram a mesquita Imam Ali, em Ponta Grossa. O prejuízo material não foi muito. Mas o prejuízo simbólico foi considerável. Os bandidos atearam fogo a um exemplar do Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, sujaram as paredes do templo e ainda queimaram um quadro que descrevia preceitos do islamismo.

Como objetos de valor que estavam no local não foram levados pelos bandidos, a suspeita é de que se trata de um ato motivado pela intolerância religiosa. O sheik Mahmoud Shamsi, responsável pelo local, registrou um boletim de ocorrência e o caso, agora, pode ser investigado pela Polícia Civil.

Diante do ocorrido, entidades judaicas manifestaram solidariedade. A Federação Israelita do Paraná e a B’nai B’rith Paraná lamentaram e repudiaram o ocorrido, prestando solidariedade à congregação muçulmana de Ponta Grossa. “É inadmissível que um templo religioso seja desrespeitado com invasão, pichações e a destruição, pela queima do livro sagrado do Alcorão”, diz a nota das duas entidades.

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