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A investigação aberta pelo governo do Paraná, no ano passado, ainda na gestão Cida Borghetti (PP), para apurar suspeitas de irregularidades envolvendo as concessionárias de pedágio do Anel de Integração foi arquivada, e a comissão responsável por ela, dissolvida. A decisão, assinada pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), em conjunto com a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), foi publicada no Diário Oficial do Estado de terça-feira (20).

A comissão de investigação foi instalada em outubro de 2018, depois que a Operação Integração, do Ministério Público Federal (MPF), denunciou a existência de um esquema de pagamento de propinas, via superfaturamento de obras e realização de aditivos contratuais, ao ex-governador Beto Richa e servidores públicos pelas seis concessionárias do Anel de Integração em troca do aumento de tarifas e cancelamento de obras nas rodovias. Richa sempre negou qualquer irregularidade.

De acordo com a CGE, a decisão publicada no Diário Oficial não implica no fim das investigações, pois novos processos administrativos de responsabilização devem ser abertos a partir da próxima semana para apurar as irregularidades. A mudança visa facilitar e dar eficiência à averiguação das irregularidades, já que será aberto um processo diferente para cada concessionária envolvida nas denúncias. A CGE informa ainda que a primeira investigação a ser retomada dirá respeito à Econorte.

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