Assim como ocorreu em todo o território nacional, Curitiba registrou neste sábado (29) manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os participantes se reuniram na Praça Santos Andrade a partir das 15 horas - uma hora antes do horário previsto para o início do protesto - e se dirigiram para a Rua XV, passando também pela Marechal Deodoro. Entre as pautas estavam o pedido de impeachment do presidente, a volta do auxílio emergencial de R$ 600, a ampliação das vacinas contra a Covid-19, o fim da violência contra a população negra, e a suspensão de cortes de verbas na Educação, das privatizações e da reforma administrativa.
A manifestação, que chegou a ser ameaçada pelo agravamento da pandemia, foi mantida com reforço das medidas de segurança contra o coronavírus. Atitudes que, segundo Larissa Souza, presidente da União Paranaense dos Estudantes (UPE), também significaram uma forma de protesto, uma vez que o presidente Bolsonaro costuma aparecer em eventos sem o uso de máscara. “Até porque o objetivo é se diferenciar das outras manifestações que não tomam esses cuidados. Aqui, estávamos com cerca de 600 máscaras para serem distribuídas, caso alguém não trouxesse, e tivemos uma comissão de distanciamento, além do álcool em gel”, ressaltou.
Mesmo com os alertas e a preocupação dos organizadores com o respeito às medidas de prevenção à Covid-19, o evento acabou tendo alguma aglomeração nas cercanias do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Estiveram mobilizados nesse ato antiBolsonaro movimentos estudantis, sindicatos e sociedade civil. Além da capital, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa e Maringá, no Interior do Paraná, estão entre as cidades em que a população foi às ruas para protestar.