Uma portaria assinada na terça-feira (13) pela secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias, passa a permitir que familiares de pessoas mortas em Curitiba e que residam em outra cidade contratem funerárias de fora da capital paranaense sem que necessariamente tenham de apresentar comprovante de residência em nome do falecido.
A mudança ocorre após a morte de Deise Lu Nazario Betcher, natural de Maracajá (SC) e que faleceu em 11 de julho, quando estava em situação de rua em Curitiba. Sem documentos que comprovassem que Deise tinha domicílio no município catarinense, seu irmão, Rinaldo, foi impedido de transladar o corpo, mesmo com uma funerária de sua cidade já contratada. O enterro acabou sendo feito em uma área destinada a pessoas carentes no Cemitério do Boqueirão, contra a vontade da família. A prefeitura de Curitiba explicou que a comprovação era necessária para garantir o destino e evitar assédio de funerárias.