De acordo com a diretora de Planejamento da Seed, Adriana Kampa, o retorno vai seguir os índices de cada região do Estado| Foto: Reprodução / Alep
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A Secretaria Estadual de Educação (Seed) projeta a volta às aulas presenciais a partir de maio de 2021. A informação foi trazida pela diretora de Planejamento da pasta, Adriana Kampa, durante uma audiência pública sobre o retorno seguro às aulas realizada pela Assembleia Legislativa do Paraná na tarde desta quinta-feira (8).

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), já havia citado um possível retorno "em meados de maio", em entrevista recente.

Segundo Kampa, os profissionais de educação do Estado receberam treinamentos e informações para identificar casos suspeitos e sobre como encaminhar esses casos dentro de um fluxo de atendimento estabelecido pelos protocolos de segurança. Ela ressaltou que em outubro, quando houve uma flexibilização e parte dos atendimentos voltaram a ser presenciais nas escolas públicas do Paraná, o índice de contaminação por Covid-19 no ambiente escolar foi “baixíssimo”.

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“Os casos que tivemos de contaminação aconteceram nas famílias. Nosso índice de contaminação no retorno em outubro de 2020 foi baixíssimo. Onde aconteceu seguimos os protocolos da Vigilância Sanitária. Toda a nossa rede está equipada, preparada para que a volta seja realizada de forma gradativa. Buscamos isso, mas precisamos estar em consonância com o governo e outras secretarias para termos o aval e a segurança suficiente para não colocar ninguém em risco. A vontade de voltar às aulas é muito grande, mas precisamos ter esse equilíbrio. Temos dados que mostram uma redução nos casos, e isso sinaliza para que nós possamos, em maio, ter esse retorno”, afirmou a diretora.

De acordo com Adriana Kampa, a volta às aulas presenciais em maio, se ocorrer, não será feito de forma unificada em todo o Paraná. A diretora explicou que cada uma das regionais de Educação será avaliada individualmente, e aquelas que apresentarem os melhores índices, com maior redução na ocupação de leitos e maior índice de cobertura vacinal, terão prioridade na reabertura.