Não será por falta de seringas e agulhas que o Paraná deixará de aplicar as primeiras doses da vacina contra a Covid-19, quando o imunizante finalmente chegar ao estado. A garantia foi dada nesta terça-feira (5) pelo governador Ratinho Jr. em entrevista à RPCTV. “Temos 8,9 milhões de seringas e agulhas em estoque, é um dos estados do Brasil que mais têm estoque. Então, nós temos toda essa tranquilidade”, disse o governador. A previsão de Ratinho Jr. é de que as primeiras doses da vacina cheguem ao estado no final de janeiro ou início de fevereiro.
Apesar de a UFPR ter sido a principal parceira do Instituto Butantan para testes clínicos da vacina chinesa Coronavac, e de o Paraná ter divulgado um acordo de cooperação com o governo da Rússia envolvendo a vacina Sputnik V, nenhum dos dois imunizantes estão no horizonte dos paranaenses a curto prazo. A Secretaria de Saúde passou a defender que a vacinação contra a Covid-19 aconteça dentro do Plano Nacional de Imunização. Se a vacina russa chegar, ou se for produzida pelo “parceiro” Tecpar, por exemplo, tudo será fornecido para o Ministério da Saúde, para posterior distribuição conforme o plano nacional.