A Petrobras negou, na tarde desta quarta-feira (17), que tenha capacidade de produzir oxigênio hospitalar na fábrica da Araucária Nitrogenados S/A (Ansa), chamada anteriormente de Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR), na região metropolitana de Curitiba. O comunicado é uma resposta ao ofício conjunto enviado à estatal pelo o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que pedem a reativação da indústria, fechada em 2020, para a produção do gás -- essencial no tratamento de pacientes em estágio grave da Covid-19. De acordo com a Petrobras, a Ansa "jamais produziu oxigênio hospitalar em toda a sua existência". "Além disso, não existe estrutura operacional para produção, estocagem e transporte de oxigênio medicinal na planta, porque se tratava de uma indústria de produtos petroquímicos, com composição diferente do oxigênio medicinal utilizado em unidades hospitalares. A composição físico-química, a pressão e a temperatura do gás gerado no processo produtivo da Ansa não guardam relação com as especificações do oxigênio medicinal", diz o texto. A Petrobras ainda indica que prestará os devidos esclarecimentos aos órgãos.