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Consumo aumentou nas residências e caiu nas indústrias, aponta balanço trimestral da Copel
Consumo aumentou nas residências e caiu nas indústrias, aponta balanço trimestral da Copel| Foto: José Fernando Ogura/AEN

A Copel divulgou, nessa terça-feira (24), seu primeiro balanço trimestral após a privatização ocorrida em agosto de 2023. De acordo com o documento, o chamado mercado fio – composto pelo suprimento da companhia às concessionárias e permissionárias no Paraná, pelos consumidores residenciais, industriais e comerciais ligados à baixa tensão e por aqueles que aderiram ao mercado livre de energia – registrou um aumento de 3,4% no consumo de energia elétrica nos meses de julho, agosto e setembro em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Um dos destaques do balanço da Copel é o crescimento do volume de energia compensada de mini e microgeração distribuída (MMGD). Neste setor – formado, entre outros, pelas usinas de geração de energia solar – o crescimento foi de 83,7% no terceiro trimestre em comparação com o ano passado. Em setembro, a Copel registrou 293 mil consumidores classificados como MMGD, um número 59,5% maior do que no mesmo mês de 2022.

As instalações de usinas fotovoltaicas na zona rural mais que dobraram no período, com um aumento de 101,7%. O índice só não foi maior do que a de instalação de painéis solares pelas indústrias. Neste segmento, houve um aumento registrado de 127,8% no número de consumidores MMGD. Para estas unidades, quando a geração é maior do que o consumo, o excedente é distribuído pela rede da Copel e revertido em economia na conta de luz.

O balanço também detalha um aumento de 8,8% no consumo de energia elétrica residencial. A média de energia utilizada nas residências paranaenses passou de 158 kWh/mês para 168,6 kWh/mês. Para a Copel, o aumento no consumo é reflexo das altas temperaturas registradas no Paraná nos meses de agosto e setembro deste ano.

Por outro lado, o consumo industrial de energia elétrica recuou 0,5% em média. Neste setor, a Copel identificou quedas acentuadas no consumo de eletricidade pelas fábricas de Produtos Químicos (-22%); Produtos de Madeira (-7,9%) e Veículos (-6,7%). A queda só não foi maior porque as indústrias de Alimentos e Papel e Celulose registraram aumento no consumo, de 7,9% e 17,3%, respectivamente.

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