A Câmara de Curitiba aprovou nesta terça-feira (11) uma sugestão de ato administrativo ou de gestão para assinatura de um termo de cooperação entre a prefeitura da capital e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para que o executivo municipal destine recursos para um projeto da instituição de desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19.
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A ideia foi apresentada pelas vereadoras Carol Dartora (PT) e Maria Leticia (PV). Elas argumentaram que a prefeitura de Belo Horizonte já fez parceria semelhante com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que o governo do Paraná também financia parte das pesquisas da UFPR para o desenvolvimento do imunizante. Na segunda-feira (10), em reunião remota, o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, havia detalhado o projeto da vacina contra a Covid-19 da universidade para os vereadores de Curitiba.
“De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, o município possui cerca de R$ 100 milhões para aquisição de vacinas, através do Fundo Emergencial, bem como recursos contingenciados para ações de combate ao novo coronavírus, que podem ser utilizados para a realização do termo de cooperação”, alegaram as vereadoras, na justificativa. A sugestão agora será analisada pela prefeitura de Curitiba.
Em entrevista coletiva no último dia 26, pesquisadores da UFPR informaram que esperam concluir testes pré-clínicos da nova vacina contra a Covid-19 e solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para testes em seres humanos até o final de 2021.
Na primeira fase dos testes pré-clínicos, iniciada no ano passado, a pesquisa recebeu investimento de R$ 230 mil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI). Na segunda fase dos testes pré-clínicos, que está começando agora, está sendo investido cerca de R$ 1 milhão, dinheiro destinado pela Fundação Araucária e pela Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti).
Os testes pré-clínicos ainda terão uma terceira etapa e, para a fase clínica (testes em humanos), que exigirá investimentos maiores, a UFPR busca parcerias.
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