Uma campanha de marketing com o casal Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert vai ao ar em meados de fevereiro para escolher o novo nome da operadora de telecomunicações Copel Telecom. A empresa, privatizada, tem o compromisso de mudar de nome até final de março.
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“O prazo inicial era fevereiro, mas em função dos atrasos provocados pela pandemia negociamos com o grupo Copel Energia um prazo maior”, explica o diretor-presidente da Copel Telecom, Wendell Oliveira.
A campanha, que vai ao ar em todas as mídias, deve durar duas semanas e vai apresentar dois nomes, entre quatro já indicados pela agência de publicidade (os nomes não foram antecipados). A população em geral poderá votar, escolhendo entre as duas opções.
Os detalhes de como será a votação, se pelo site ou pelas redes sociais da empresa, ainda estão sendo definidos. Ao final, o nome com o maior número de votos será escolhido para substituir o atual. A mudança oficial acontecerá em março.
“Decidimos envolver a população na escolha para preservar o sentimento de pertencimento da marca, que é muito forte”, diz Oliveira. “O nome Copel Telecom é muito reconhecido e é sinônimo de qualidade, mas precisamos mudar por questões contratuais. Por isso queremos que os próprios paranaenses ajudem a escolher”, destaca o presidente.
A venda da Copel Telecom foi feita em novembro de 2020 em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), quando o Bordeaux Fundo de Investimento, de São Paulo, comprou a companhia por R$ 2,395 bilhões.
A mudança do nome é uma exigência estabelecida no edital de leilão e foi justificada pelo fato de a marca Copel ser muito ligada ao governo do Paraná, o que poderia gerar confusão nos consumidores.
Além do nome, a companhia terá outras mudanças, como a contratação de uma equipe totalmente nova, já que os colaboradores da antiga Copel Telecom não foram incluídos na negociação. Serão contratados cerca de 400 profissionais. A empresa permanecerá em Curitiba, onde serão gerados esses empregos.
A meta é quadruplicar o número de clientes no estado, atingindo 1 milhão de consumidores, ampliando também as áreas de atuação, para atender a fila de espera por internet em regiões em que a companhia não fornece atendimento.
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