Em meio à campanha eleitoral de candidatos a prefeitos e vereadores, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) participam de outro processo de escolha no próximo mês de novembro: a da cúpula diretiva do Poder Judiciário estadual. A eleição ocorre no dia 9 e definirá o próximo presidente do órgão, além dos ocupantes dos cargos de 1º e 2º vice-presidente, corregedor e corregedor-geral, ouvidor e ouvidor-geral e do Conselho da Magistratura.
As principais notícias do Paraná no seu WhatsApp
Quatro desembargadores se candidataram para suceder Adalberto Jorge Xisto Pereira no cargo máximo do Judiciário paranaense: José Augusto Gomes Aniceto, Lídia Maejima, José Laurindo de Souza Netto e Wellington Emanuel Coimbra de Moura.
Natural de Ourinhos (SP), Aniceto é desembargador desde 2004 e magistrado desde 1978, quando foi nomeado juiz adjunto para a comarca de Cianorte. Promovido a juiz de direito em 1980, atuou nas comarcas de Ipiranga, Engenheiro Beltrão, Ivaiporã, Cianorte e Curitiba.
Nascida em Arapongas, Maejima começou a carreira de juíza em 1974, como substituta nas comarcas de União da Vitória, Cornélio Procópio e Foz do Iguaçu. Após novo concurso, como juíza de direito, atuou nas comarcas de Pérola, Andirá, Goioerê, Cascavel e Londrina. Foi promovida a desembargadora em 2007.
Souza Netto é curitibano e ingressou na magistratura em 1989 como juiz substituto da comarca de Telêmaco Borba. Foi nomeado juiz de direito em 1990 e atuou nas comarcas de Ortigueira, Arapongas, Piraquara e Curitiba, sendo promovido a desembargador em 2010.
Já Coimbra de Moura, natural de Porecatu, judicou a partir de 1990, inicialmente na comarca de Cornélio Procópio como juiz substituto, e posteriormente nas comarcas de Marilândia do Sul, Pato Branco, Cascavel e Londrina, já como juiz de direito. Por fim, atuou em Curitiba como juiz de direito substituto em 2º grau. Tomou posse como desembargador em 2014.
Entre as responsabilidades do presidente do TJ estão a gestão de um orçamento de cerca de R$ 3 bilhões ao ano e um quadro de mais de 900 juízes e 18 mil servidores e auxiliares. Além de ser o interlocutor com os outros poderes, o presidente do Judiciário ainda fica com a incumbência de assumir o estado em caso de ausência do governador, do vice e do presidente da Assembleia Legislativa.
Para o cargo de 1º vice-presidente concorrem Nilson Mizuta e Luiz Osório Moraes Panza. Disputam a 2ª vice-presidência Vilma Régia Ramos de Rezende e Joeci Machado Camargo. Os cargos de corregedor-geral da Justiça e de corregedor da Justiça e ouvidor têm apenas um candidato cada – Luiz Cezar Nicolau e Espedito Reis do Amaral, respectivamente. Já para o cargo de ouvidor-geral são três postulantes: Jorge de Oliveira Vargas, Celso Jair Mainardi e Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes.
Para o Conselho da Magistratura, para o qual são eleitos quatro nomes, apresentaram candidatura Jorge de Oliveira Vargas, Sigurd Roberto Bengtsson, Themis de Almeida Furquim, Francisco Eduardo Gonzaga de Oliveira e Roberto Antonio Massaro. Comporão o quadro ainda o presidente, o vice-presidente e o corregedor-geral que vierem a ser eleitos.
Têm direito ao voto na eleição da cúpula diretiva somente os 120 desembargadores do TJ-PR. A votação ocorre em sessão virtual no dia 9 de novembro e os escolhidos ocuparão os cargos a partir do dia 1º de fevereiro de 2021 até o dia 31 de janeiro de 2023.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná