Os aumentos dos números de casos de Covid-19 e de mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) fizeram com que a Prefeitura de Cascavel adotasse medidas mais rígidas de enfrentamento à pandemia. A cidade, que estava há cerca de um mês sob regime de bandeira laranja, voltou nesta semana para a bandeira vermelha – o segundo regime mais rigoroso adotado na cidade, atrás apenas da bandeira roxa, quando há restrição máxima nas atividades da cidade.
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Segundo a gerente municipal de vigilância epidemiológica de Cascavel, Beatriz Tambosi, o cálculo da bandeira leva em conta seis fatores. Três deles são estruturais, e dizem respeito a informações sobre leitos de UTI e enfermaria, por exemplo. Os outros três levam em conta dados epidemiológicos. E foi justamente nesses dados, o aumento dos casos de Covid-19 e das mortes, que a variação para cima elevou o nível da bandeira em Cascavel.
“O que a gente tem aprendido com a Covid é que normalmente a gente tem um aumento de óbitos 14 dias após a gente ter um aumento de casos. E coincidente isso ocorreu nesta semana”, explicou a gerente, em entrevista à RPC Cascavel.
Os dados diários da pandemia em Cascavel mostram que este aumento nos casos vem ocorrendo de forma consistente desde o começo do mês. Neste período, a cidade passou de 41.816 casos confirmados para 43.687 na última quinta-feira. Os casos ativos da doença na cidade saltaram de 228 para 459, mais do que o dobro. As mortes confirmadas por Covid foram de 911 no dia 2 de agosto para 945 na última quinta-feira (19).
A taxa de ocupação dos leitos, em especial os de UTI, vem se mantendo estável, na casa dos 70%. Para a gerente, esse número pode significar que a vacinação no município esteja impedindo a evolução da doença para um maior número de casos mais graves. Mesmo assim, ela pediu para que a população adote uma postura mais cuidadosa em relação à Covid-19.
“O alerta tem que estar aceso, a gente tem que estar atento a isso para que a gente não volte a ter aumento na ocupação de leitos, para que a gente não volte a ter aumento de casos graves com a possibilidade de óbito. A melhor maneira da gente fazer isso é fazendo uso das medidas não farmacológicas. Voltar ao convívio social é extremamente importante para a nossa saúde mental, mas jamais devemos esquecer dessas medidas, o uso de máscaras, a higienização das mãos, ambientes ventilados e o distanciamento”, detalhou a gerente.
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