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A privatização chega aos presídios. O que esse modelo tem a oferecer?

Banho de sol em presídio privado.
Banho de sol em presídio privado. (Foto: Divulgação)
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A dificuldade para lidar com o ritmo crescente da população carcerária fez governadores em início de mandato declararem que pretendem repassar para a iniciativa privada pelo menos uma parte da gestão prisional. É o caso de Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), no Paraná, que ainda não definiu que modelo vai seguir.

Mas foi quando João Doria (PSDB), em São Paulo, deixou clara a pretensão de partir para a terceirização que acendeu o sinal da possibilidade de expansão desse setor – hoje restrito à atuação de sete empresas e responsável por menos de 2% das penitenciárias do país. No território paulista está quase um terço dos presidiários brasileiros e nenhuma unidade por lá tem gestão privada.

A administração prisional privada divide opiniões: enfrenta resistências, mas também é apontada como solução. A discussão passa por desvendar os reais custos para manter um preso e avaliar se é mais caro ou barato do que a gestão pública. A verdade é que faltam dados para discutir se é um sistema eficiente.

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