Mesmo com a mais grave crise econômica mundial dos últimos 90 anos, as exportações paranaenses fecharam, em 2020, praticamente em estabilidade em relação ao ano anterior. As empresas do estado venderam US$ 16,43 bilhões no exterior, 0,16% a menos do que em 2019, segundo dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex).
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O que evitou que o Paraná repetisse desempenho parecido com o nacional – queda de 6,91% nas exportações - foi o agronegócio, cujas vendas cresceram 4,2% no ano passado, comparativamente a 2019.
Uma combinação formada pela valorização do dólar frente ao real - que atingiu 30,34% nos últimos 12 meses, segundo o Banco Central – e o aumento da demanda da China, um dos poucos países que cresceu no mundo no ano passado, contribuíram para o resultado.
O destaque foram as exportações do complexo soja, que aumentaram 24,7%, para US$ 6,05 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Agricultura. O país asiático é o principal destino da oleaginosa paranaense, comprando mais de 70% desse total.
A crise e o dólar mais caro fizeram com que as importações paranaenses atingissem o menor nível desde 2009. No ano passado, as empresas compraram US$ 10,74 bilhões, 15,39% a menos do que em 2019.
E a tendência é de que esse cenário continue neste ano, aponta sondagem realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), no final do ano passado, 60% dos entrevistados não têm intenção de fazer compras no exterior em função do câmbio desfavorável.
A combinação do cenário de exportações estáveis e queda nas importações fez com que o Paraná encerrasse o sexto ano seguido com superávit na balança comercial. As vendas ao exterior superaram em US$ 5,69 bilhões, uma elevação de 51,33% em relação ao resultado registrado em 2019.
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