O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, confirmou nesta segunda-feira (3) a possibilidade de envio de doses da vacina da Pfizer a pelo menos três municípios do interior do Paraná. O envio, porém, não deve ocorrer com as primeiras doses destinadas ao estado – estas ficarão disponíveis apenas para Curitiba, com o lote sendo dividido para a primeira e a segunda aplicação.
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De acordo com o secretário, uma possível descentralização das doses da farmacêutica americana, que depende de uma infraestrutura especial de armazenamento a baixíssimas temperaturas, vai ser necessária conforme o aumento do volume recebido do Ministério da Saúde. “Já trabalhamos com a hipótese de quatro cidades-sede de macrorregião, Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, e há possibilidade também, no decorrer do aumento no número de doses da Pfizer, trabalhar com outros municípios. Tudo isso é possível, mas ainda vamos tratar isso com bastante tranquilidade”, explicou o secretário em entrevista coletiva.
Em uma transmissão ao vivo pela internet na noite de domingo (2), o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, disse que vai encaminhar um ofício ao Ministério da Saúde pedindo doses da vacina da Pfizer. “Aqui nós temos a condição de armazenar essas doses e de utilizar adequadamente a vacina da Pfizer. Posso até me arriscar, mas Londrina tem mais condições até do que muitas capitais de receber essas vacinas”, afirmou ele.
Questionada pela Gazeta do Povo, a prefeitura de Londrina não respondeu quantos são e onde estão os equipamentos especiais de refrigeração necessários ao armazenamento do imunizante no município. A reportagem está aguardando os posicionamentos das prefeituras de Cascavel e Maringá.
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