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Cirurgias eletivas são suspensas em todo o PR para dar prioridade à Covid
Cirurgias não urgentes ficam proibidas em todo o Paraná, a partir de 1º de dezembro| Foto: Jose Fernando Ogura / AEN

Após Curitiba suspender as cirurgias eletivas – aquelas que não têm urgência – na rede pública e particular da cidade, nesta sexta-feira (27) foi a vez de o governo do Paraná tomar a mesma decisão. De acordo com Beto Preto, secretário estadual de Saúde, as cirurgias eletivas estão adiadas por 30 dias no estado a partir de 1º e dezembro, segundo a resolução 14/12. “Estamos muito próximos de um colapso”, alertou o secretário em entrevista ao Bom Dia Paraná, da RPC.

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“Tomamos a decisão de emitir esta resolução principalmente com o foco em liberar as equipes hospitalares para um possível aumento do numero de casos e internamentos causados pelo coronavírus em toda rede hospitalar do Paraná”, disse. Segundo ele, as cirurgias ambulatoriais se mantêm por mais um tempo, mas o governo estuda todas as medidas que podem ser tomadas nas próximas horas.

Sobre a proximidade de um colapso, o secretário explicou que se medidas não fossem adotadas neste momento, em questão de 15 dias poderia haver duas a três vezes mais casos do que agora. “Isso fatalmente implicaria em um colapso total da rede. Estamos tomando decisões e outras virão na semana que vem. Conversamos com a prefeitura de Curitiba e com o governo do Paraná. Vamos tomar algumas decisões no sentido de trabalho em casa, entre outras novidades na próxima semana”, adiantou.

Mais 200 leitos Covid-19 serão abertos em Curitiba

Recentemente o Paraná começou a desativar leitos de UTI, mas precisou reativá-los por causa do aumento de casos. Segundo Beto Preto, o colapso se dá quando a capacidade do sistema chega ao limite. “Se tivermos uma agudização com uma onda maior do que essa instalada não teremos leitos para atender a todos e aí sim podemos ter dias muito cruéis e muito difíceis”, alertou o secretário.

Sobre os leitos, Beto Preto disse que vai ampliar em 200 leitos entre enfermaria e UTI na região de Curitiba. Também haverá mais 10 leitos em Guarapuava e outros em Umuarama e Maringá, além de outras tratativas para ampliação da oferta. “Enquanto não tivermos vacina, não temos um medicamento. Realmente a estratégia é essa. Nesse momento, no verão, esperávamos ter um número muito menor de coronavírus no Paraná”, finalizou.

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