A partir de 1º de fevereiro de 2022, a operadora de telecomunicações Copel Telecom deverá ter um novo nome. A troca faz parte do acordo de venda da companhia, concretizada há um ano, e o novo nome será escolhido, segundo a nova controladora, pelos clientes. Para isso, uma campanha de marketing será lançada no começo de janeiro. “Copel Telecom é uma marca muito reconhecida e é sinônimo de qualidade, mas precisamos mudar por questões contratuais. Por isso queremos que os próprios paranaenses ajudem a escolher”, destaca o diretor-presidente da companhia, Wendell Oliveira.
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Os detalhes ainda não estão todos definidos, mas provavelmente haverá uma seleção prévia de alguns nomes para as pessoas fazerem sua escolha. Também não se sabe ainda se apenas os atuais clientes da Copel Telecom poderão votar ou se será aberto a todos os paranaenses.
A venda da Copel Telecom foi feita em novembro de 2020 em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), quando o Bordeaux Fundo de Investimento, de São Paulo, comprou a companhia por R$ 2,395 bilhões.
A mudança do nome é uma exigência estabelecida no edital de leilão e foi justificada pelo fato de a marca Copel ser muito ligada ao governo do Paraná, o que poderia gerar confusão nos consumidores.
O prazo máximo para a alteração é janeiro de 2022, já que a compradora só pode usar Copel Telecom por seis meses após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que ocorreu em julho deste ano.
Além do nome, a companhia terá outras mudanças, como a contratação de uma equipe totalmente nova, já que os colaboradores da antiga Copel Telecom não foram incluídos na negociação. Serão contratados cerca de 400 profissionais. A empresa permanecerá em Curitiba, onde serão gerados esses empregos.
Há planos de expansão do atendimento para Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O foco da nova gestão é se manter como a número 1 em telecomunicações no Paraná. A empresa chegou a dominar 67% do mercado via fibra ótica no estado, onde atua com exclusividade, mas viu esse domínio cair para 21,9% em 2020, com o acirramento da disputa no ramo.
A meta é quadruplicar o número de clientes no estado, atingindo 1 milhão de consumidores, ampliando também as áreas de atuação, para atender a fila de espera por internet em regiões em que a companhia não fornece atendimento.
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