Mais 23 colégios do Paraná optaram pelo modelo cívico-militar, conforme o resultado das consultas públicas realizadas nas escolas estaduais até terça-feira (19), último dia de votação aberta para alunos, pais, professores, funcionários e outros integrantes da comunidade escolar.
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Com o resultado das votações de dezembro, somados aos 83 colégios que decidiram pelo modelo em novembro, o Paraná vai ter 312 escolas cívico-militares em 2024.
O modelo combina elementos da gestão civil com a presença de profissionais militares da reserva (inativos) na administração e na rotina escolar.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, instituições de Arapongas, Campo Magro, Almirante Tamandaré, Rondon, Curitiba, Salto do Lontra, Guarapuava, São Pedro do Ivaí, Diamante do Sul, Londrina, Santa Fé, Paranaguá, Alto Paraná, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Imbaú, Santa Helena, Toledo, Piraquara, Terra Boa, Foz do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu e Terra Rica aderiram ao modelo.
Em entrevista à Gazeta do Povo, em julho, o secretário de Educação do Paraná, Roni Miranda, já havia comentado sobre a prioridade do governo Ratinho Junior (PSD) de aumentar a quantidade dos colégios desse modelo.
“É uma prioridade nossa ampliar a cívico-militar. É uma gestão de resultados. Como também a política de tempo integral. Não queremos fazer uma gestão ideológica, mas uma gestão de resultados. O tempo integral também dá resultado. O objetivo é sempre melhorar”, afirmou.
O projeto era uma das bandeiras na área de Educação da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Miranda também considerou "infeliz" a decisão do governo Lula que determinou o encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. “Como o governador disse, nós achamos que não foi uma decisão feliz. Não é projeto do governo, mas poderiam manter as que tinham”, opinou.
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