Na foto (da esq. para dir.), o Cônsul Honorário da Ucrânia em Curitiba, Mariano Czaikowski, o presidente da Representação Central Ucraniano Brasileira, Vitório Sorotiuk, o Encarregado de Negócios Anatoliy Tkach, que responde atualmente pela Embaixada da Ucrânia no Brasil, e o coordenador do Comitê Humanitas Brasil-Ucrânia, Vitor Hugo Burko.| Foto: Divulgação/Comitê Humanitas Brasil-Ucrânia
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Com pouco fluxo de refugiados ao Brasil, já que quem foge da guerra são crianças, mulheres e idosos, que preferem se mover a países vizinhos — homens têm obrigações militares e não podem sair do país — a ajuda aos ucranianos por brasileiros também ocorre à distância.

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Após recolher centenas de doações, o Comitê Humanitas Brasil-Ucrânia, grupo coordenado pela Representação Central Ucraniano Brasileira, com sede em Curitiba, no Paraná, fez na segunda-feira (16) a primeira transferência de valores à conta corrente humanitária da Embaixada da Ucrânia no Brasil.

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O valor de R$ 600 mil arrecadados seguirá para a Ucrânia, via embaixada, com a rubrica de assistência social, para auxiliar os atingidos pela guerra promovida pela Rússia ao país, que, segundo estimativas, já somam cerca de 16 milhões de pessoas.

O coordenador do Comitê Humanitas Brasil-Ucrânia, Vitor Hugo Burko, ressalta que a guerra continua na Ucrânia e que os 10 mil quilômetros que separam o Brasil do país europeu não tem impedido a ajuda. “Como não ocorreu aquele grande fluxo de refugiados esperado ao Brasil, e pela dificuldade de se promover campanhas de envio de alimentos e remédios, cuja distância tornou inviável a ação, a arrecadação tornou-se a forma mais efetiva de ajuda”, diz.

Segundo Burko, o comitê segue recebendo doações e, em breve, deve lançar nova plataforma para doações que envolvem o apadrinhamento direto de necessitados na Ucrânia, abrindo para que a ajuda possa ser feita das mais diversas formas. Mais informações podem ser obtidas pelo site https://humanitasbrasilucrania.ong.br/hbu/.

Além de arrecadações em dinheiro, o grupo, formado por diversas entidades representativas civis e religiosas de descendentes de ucranianos no Brasil, além de membros de fora da comunidade, já acolheu cerca de 30 pessoas.