O Paraná recebeu na noite de segunda-feira (3) a primeira remessa da vacina da Pfizer contra a Covid. Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, as doses foram enviadas primeiro às capitais de estado por causa da logística necessária para armazenar o imunizante - há necessidade de manter o produto em temperaturas baixíssimas. O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, confirmou a possibilidade de envio de futuras remessas para o interior do estado, e a Gazeta do Povo foi conferir como está a estrutura dos municípios para receber essas doses.
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De acordo com o secretário, uma possível descentralização das doses da farmacêutica americana vai ser necessária conforme o aumento do volume recebido do Ministério da Saúde. “Já trabalhamos com a hipótese de quatro cidades-sede de macrorregião, Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel [receberem a vacina], e há possibilidade também, no decorrer do aumento no número de doses da Pfizer, de trabalhar com outros municípios. Tudo isso é possível, mas ainda vamos tratar isso com bastante tranquilidade”, explicou Beto Preto.
A prefeitura de Cascavel confirmou à reportagem que está pronta para receber as doses da vacina da Pfizer. Segundo a assessoria de imprensa, o Hemocentro Regional de Cascavel conta com refrigeradores que atingem temperaturas de -80°C, e que estes equipamentos estariam à disposição da Secretaria Municipal de Saúde para armazenar o imunizante quando forem feitas as remessas.
Em Maringá a situação é semelhante. Apesar de não possuir o refrigerador de baixíssimas temperaturas, a Prefeitura afirmou à Gazeta do Povo que as doses, assim que chegarem, serão armazenadas em equipamentos disponíveis na Universidade Estadual de Maringá. De acordo com a assessoria da Prefeitura, o freezer da UEM tem condições de armazenar 80 mil doses da vacina da Pfizer.
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, se antecipou ao secretário estadual de Saúde e enviou, por conta própria, um ofício ao Ministério da Saúde pedindo para que o município seja contemplado em novas remessas da vacina da Pfizer. Em uma transmissão ao vivo no último domingo (2), Belinati chegou a afirmar que “Londrina tem mais condições até do que muitas capitais de receber essas vacinas”.
Porém, o secretário municipal de Saúde confirmou que o município ainda não tem um equipamento próprio para a armazenagem desse imunizante. Segundo Felippe Machado, a prefeitura abriu uma licitação para a compra de um ultracongelador com capacidade para cerca de 40 mil doses, o que seria suficiente para as futuras remessas do Ministério da Saúde. Até que o processo de compra seja concluído, no fim de maio, o secretário informou que a Prefeitura pode pedir ajuda ao Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná para armazenar as doses na sede do Iapar.
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