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Estrutura da Compagas em Araucária, no Paraná
Estrutura da Compagas em Araucária, no Paraná| Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo

A Agência Reguladora do Paraná (Agepar) aprovou nesta segunda-feira (1º) o pedido de reajuste da tarifa do gás natural apresentado pela Companhia Paranaense de Gás (Compagas). Com isso, já a partir de fevereiro, as tarifas cobradas pela companhia terão aumento de 8,09% a 21,30%, dependendo do segmento. Os novos valores têm validade pelos próximos seis meses.

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Conforme a resolução aprovada pelo Conselho Diretor da Agepar, o preço do gás contido nas tarifas da Compagas passa para R$ 1,2934/m³. Para o setor industrial, principal consumidor e que responde por cerca de 85% do volume distribuído pela companhia, o aumento varia entre 12,07% e 15,66% (conforme a faixa de consumo). No comercial, o reajuste vai de 9,33% a 15,72%, enquanto que para o setor ceramista, será de 12,07% a 17,75%.

Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 8,09% e 8,58%. Os consumidores de Gás Natural Veicular (GNV) terão um aumento de 17,07%, enquanto que o Gás Natural Comprimido (GNC) - transportado e distribuído para regiões não atendidas pelos gasodutos convencionais - terá a maior alta, de 21,30%. Em setembro do ano passado, a Compagas reduziu as tarifas em 11,27%, na média.

Na reunião desta segunda, a Agepar também aprovou a instituição da conta técnica, mecanismo para disciplinar o reajuste da tarifa média pela Compagas, diante das oscilações do preço de custo da molécula de gás. A ferramenta vai registrar mensalmente as diferenças referentes ao preço do gás e transporte, com revisões tarifárias a cada seis meses.

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