O Paraná superou, na última sexta-feira (23), a marca de 5 mil mortes por Covid-19, desde o início da pandemia, em março. Com a curva da doença desacelerando no estado, a mortalidade do coronavírus na região segue bem abaixo da média nacional e deixa o Paraná com números semelhantes aos de França e Holanda.
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Com uma população de 11,5 milhões de habitantes, o Paraná alcançou uma mortalidade de 437 vítimas da Covid-19 por milhão de habitantes. Se fosse um país, o Paraná estaria em 17º lugar no ranking mundial da doença (entre países com mais de um milhão de habitantes), entre a França, com mortalidade de 506 por milhão e a Holanda, com 391. O estado tem mortalidade média bem abaixo da nacional: o Brasil tem 710 mortes por milhão, quinto colocado no ranking mundial liderado pelo Peru, com 1.014 óbitos por milhão de habitantes. Confira o ranking mundial da Covid-19.
Comparativo do Paraná com outros países por mortes por Covid-19 por milhão de habitantes
Dados da última sexta-feira, apenas com países com mais de um milhão de habitantes
- 1º Peru - 1.014 mortes/milhão de habitantes
- 2º Bélgica - 884
- 3º Bolívia - 715
- 4º Espanha - 715
- 5º Brasil - 710
- 6º Chile - 702
- 7º Equador - 695
- 8º México - 655
- 9º EUA - 653
- 10º Reino Unido - 637
- 11º Itália - 600
- 12º Suécia - 585
- 13º Panamá - 582
- 14º Colômbia - 553
- 15º Argentina - 544
- 16º França - 506
- 17º Paraná - 437
- 18º Holanda - 391
Dentro do território nacional, o Paraná é o 11º estado no número total de mortes, mas, por conta de sua população, apenas o 25º na mortalidade. Apenas Santa Catarina (410) e Minas Gerais (386) têm menos mortes por milhão de habitantes. Por outro lado, cinco estados brasileiros têm mortalidade superior à do Peru e liderariam o ranking mundial: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Roraima, Mato Grosso e Amazonas. Veja os números do coronavírus no Brasil.
Redução da velocidade dos óbitos
Com o pico da mortalidade no estado atingido em 4 de agosto, o Paraná vem registrando queda na velocidade do crescimento dos óbitos. Para o estado dobrar de 2.500 para 5 mil mortes, transcorreram 71 dias, desde 13 de agosto, quando a região chegou a 2.546 mortes. A dobra de 2 mil para 4 mil mortes ocorreu em tempo bem mais curto – 46 dias, entre 3 de agosto e 18 de setembro. Mesmo o crescimento em números absolutos vem ocorrendo de maneira mais lenta. De 2 mil para 3 mil mortes no estado, passaram-se apenas 22 dias; de 3 mil para 4 mil, 24 dias; e, agora, de 4 mil óbitos para os 5.035 desta sexta-feira, foram 35 dias.
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