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Jorge Guaranho, já caído após o tiroteio, levou chutes de homens que estavam no local.
Jorge Guaranho, já caído após o tiroteio, levou chutes de homens que estavam no local.| Foto: Reprodução

A conduta do agente penitenciário federal Jorge Guaranho, indiciado por homicídio duplamente qualificado contra o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, vai ser investigada em um processo disciplinar aberto pela Corregedoria-Geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A informação foi confirmada à Gazeta do Povo pela assessoria de comunicação do departamento, vinculado ao Ministério da Justiça, nesta terça-feira (19).

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A nota encaminhada pelo Depen à reportagem confirma que além da abertura do processo disciplinar, o departamento também “prestou todas as informações requeridas pelas autoridades encarregadas da investigação criminal”. O compartilhamento de informações é previsto pelo Superior Tribunal de Justiça, que estabelece “a possibilidade de utilizar provas emprestadas de inquérito policial e de processo criminal na instrução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), desde que assegurados o contraditório e a ampla defesa”, como destacado no pedido feito pelo Depen à 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.

Após a conclusão do processo, Guaranho poderá estar sujeito a penalidades que vão desde uma advertência até a suspensão do cargo público. Caso o entendimento da corregedoria do Depen seja pela punição mais severa, o agente penitenciário pode até mesmo ser demitido do cargo público que ocupa.

Guaranho é servidor na penitenciária federal de Catanduvas, e segue internado no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu. Após disparar contra Arruda, ele foi baleado pelo tesoureiro petista. Guaranho também sofreu uma série de agressões cometidas por convidados da festa de Arruda, que serão investigadas em um outro inquérito aberto pela Polícia Civil do Paraná.

Os homens que chutaram o agente penitenciário após ele ter sido baleado pelo tesoureiro do PT chegaram a ser ouvidos pela polícia, mas foram liberados em seguida. Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná informou apenas que as investigações seguem em andamento.

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