Em reunião ordinária realizada nesta quarta-feira (15), o conselho de administração da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovou, por unanimidade, a venda de 100% das ações da Copel Telecom, subsidiária integral da holding na área de telecomunicações. De acordo com fato relevante publicado pela companhia, a decisão foi tomada com base na conclusão de estudos validados por assessores externos independentes.
As notícias mais importantes do Paraná no seu WhatsApp
Em maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu anuência prévia para a celebração de contratos de swap de ativos e de prestação de serviços entre a Telecom e as demais subsidiárias da Copel, uma das últimas etapas para os estudos sobre o desinvestimento da participação da empresa no braço de telecomunicações.
A partir de agora, tem início a chamada etapa externa da privatização, com a abertura de um virtual data-room (VDR) com informações detalhadas sobre o processo de desinvestimento para o mercado. O processo será submetido também à análise do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Além disso, será agendada uma audiência pública virtual sobre o desinvestimento, a ser operacionalizada em conjunto com a B3.
O preço mínimo e demais condições da operação serão divulgados oportunamente em edital, segundo a companhia. Especialistas de mercado estimam que o valor total da venda da Telecom pode chegar a algo em torno de R$ 1,5 bilhão.
No primeiro trimestre de 2020, lucro da Copel Telecom antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 42 milhões, 16,9% a mais do que os R$ 35,9 milhões registrados no mesmo período de 2019. O resultado foi consequência, segundo a empresa, da redução em 32,2% de custos gerenciáveis, como serviços de terceiros e despesas operacionais.
Em março, a Copel Telecom acumulava 166.942 clientes finais, com uma rede de cabos ópticos de 36,1 mil quilômetros e atendendo os 399 municípios do Paraná.
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião