O Brasil consome cerca de 80 milhões de toneladas de ração todos os anos. Destas, 20 milhões são só no Paraná. E o movimento que se observa é que a indústria tende a seguir o fluxo da melhor logística e priorizar a instalação de seus ativos próximo aos planteis. De preferência, com facilidade de captação de matéria-prima para a fabricação das rações, como milho, farelo de soja e farinhas e gorduras de origem animal, obtidas junto a frigoríficos e abatedouros.
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Além da produção para aves, cultura em que o estado lidera a produção nacional, suínos, na qual ocupa o segundo lugar, e bovinos leiteiros, também entra na lista a ração para peixes (vale lembrar que o Paraná é líder em piscicultura de água doce no Brasil).
Assim, não é surpresa o Paraná ter posição de destaque nesse mercado, que apenas em movimentação de matérias-primas usadas na produção das rações alcançou R$ 180 bilhões em 2022, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). Não entram na conta, porém, custos com embalagens, energia na industrialização ou margem de lucro.
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