A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) encerrou a oferta do lote suplementar do processo de privatização com venda de ações na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, na última quinta-feira (7), na continuidade da oferta pública inicial, ocorrida em agosto, quando a empresa se tornou uma corporação de capital disperso sem acionista controlador.
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A liquidação das ações suplementares em aproximadamente R$ 600 milhões é prevista para esta terça-feira (12), conforme o cronograma da oferta pública divulgado aos acionistas e ao mercado em geral.
Somados ao lote inicial, que captou cerca de R$ 4,5 bilhões no mercado, a venda das ações da Copel vai totalizar mais de R$ 5,1 bilhões para o Estado e para a nova corporação. Segundo o último informe ao mercado, 72,8 milhões de ações do lote suplementar foram ofertadas, sendo 16,3 milhões de ações primárias emitidas pela Companhia e 56,4 milhões de ações secundárias alienadas pelo governo paranaense, acionista vendedor.
Ainda segundo o comunicado ao mercado, o total da oferta pública de distribuição, constituído de oferta base mais lote suplementar, teve mais de 620 milhões de ações negociadas entre títulos emitidos pela Copel e ações de titularidade do Estado Paraná com preço de R$ 8,25 por ação, perfazendo o montante total de R$ 5.131.439.362,50.
Assim como a oferta base, a negociação do lote suplementar teve a coordenação no Brasil, na qualidade de instituições intermediárias, o Banco BTG Pactual, Banco Itaú, Bradesco, Morgan Stanley e UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários. Simultaneamente, as instituições financeiras também realizaram “esforços de colocação das Ações no exterior” durante a oferta, informa o comunicado.
No quadro de acionistas da Copel com direito a voto, o Estado do Paraná ainda aparece com 17,9% do total das ações, mas a participação do governo deve ser reduzida para aproximadamente 15% após atualização com resultados das vendas das ações suplementares.
O Paraná também possui o dispositivo do “golden share” para veto em decisões estratégicas dos acionistas da Copel para manter os interesses do Estado e atendimento dos paranaenses pela companhia.
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