A Companhia Paranaense de Energia (Copel) divulgou um comunicado ao mercado na última quinta-feira (11) no qual informa sobre a contratação de duas assessorias – nas áreas financeira e jurídica – para ajudar nos estudos relativos à venda de uma das suas subsidiárias, a Copel Telecomunicações.
Foram contratados o Banco Rothschild, para atuar como assessor financeiro, e o escritório de advocacia Cescon Barrieu, para atuar como assessor jurídico.
No comunicado ao mercado, que é assinado pelo diretor de Finanças e de Relações com Investidores, Adriano Rudek de Moura, a companhia de energia ainda explica que os assessores vão auxiliar a estatal paranaense “nas próximas etapas do estudo” sobre “potencial alienação do controle da subsidiária integral Copel Telecomunicações”.
Ainda antes do início do mandato, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), já havia sinalizado a intenção de se desfazer da Copel Telecom, subsidiária da Copel responsável pelo fornecimento de internet via fibra ótica. Em abril, durante entrevista à Gazeta do Povo, Ratinho Junior confirmou a ideia. “A Copel Telecom não tem como disputar com as maiores do mundo, que estão todo dia colocando dinheiro em uma velocidade muito maior. Não tem por que a gente manter esse ativo sendo que está faltando dinheiro para outras áreas. É uma bobagem”, justificou ele, na ocasião.
A Telecom é uma das cinco subsidiárias ligadas à holding. Completam o time a Copel Geração e Transmissão, a Copel Distribuição e a Copel Comercialização - que são relacionadas à energia elétrica de geração hídrica – e a Copel Renováveis, cujo foco é a produção, transmissão e distribuição de energia originada de fontes renováveis.
O plano de venda ainda será submetido à análise da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep).
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná