O governo estadual prepara um grande ajuste orçamentário, diante das perdas bilionárias de arrecadação, mas reter salários de servidores, atrasar depósitos ou propor algum tipo de corte na remuneração não está nos planos do secretário estadual de Fazenda, Renê Garcia Junior. “Isso é praticamente impossível”, afirma. Ele alega que, além de não ter base legal para mexer na folha de pagamento, a medida teria um efeito nocivo na movimentação econômica do estado – tendo em vista que a injeção de dinheiro dos salários ajuda a girar a roda financeira – e teria pouco resultado nas contas públicas.
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A despesa mensal com servidores, somando os ativos e inativos, chega a R$ 1,6 bilhão. Mas o secretário afirma que há recursos disponíveis para honrar esse compromisso e também o pagamento a fornecedores. Diante da impossibilidade de alterar os gastos com o funcionalismo público, o que considerou “incogitável”, e com diversas amarras orçamentárias, como o repasse aos demais Poderes, a gestão estadual decidiu reduzir a máquina pública, diminuindo despesas de custeio e investimentos. E esperar que o governo federal compense as perdas arrecadatórias estaduais, como sugere o Congresso Nacional, mesmo diante da resistência do ministro da Economia, Paulo Guedes.
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