As mudanças na rotina por conta das medidas de prevenção ao coronavírus aumentaram a necessidade de casas de acolhimento de crianças e idosos. A restrição a visitas e ações de voluntariados diminuíram consideravelmente o volume de doações recebidos pelas entidades na última semana, ao mesmo tempo que o cancelamento das aulas aumentou o número de refeições feito dentro dos lares, baixando rapidamente os estoques.
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A Associação Cristã de Assistência Social (Acridas), que acolhe, hoje, 64 crianças em situação de risco, já identificou a queda no volume de doações, bem como o aumento do consumo de alimentos no período de isolamento social imposto pela pandemia. A instituição prevê a necessidade de reforço no abastecimento de alimentos nas próximas semanas e pede doações para que o período de isolamento social seja cumprido sem prejuízo da qualidade de atendimento oferecida às crianças. As doações podem ser feitas através do site da instituição.
Sem sair da casa e sem acesso à merenda escolar, as 40 crianças acolhidas pela Associação Casa do Pai, em suas duas sedes, no Ahú e no Batel, também precisa de doação de alimentos. Mas a casa também está com dificuldade para adquirir álcool gel e máscaras para a utilização dos funcionários. As doações podem ser feitas no portão dos lares: na Rua Francisco Scremin, 156 e na Rua Visconde de Guarapuava, 5384.
Cuidando de 20 crianças que se encontravam em situação de vulnerabilidade pelo abandono ou maus tratos da família a Associação Lar Criança Arteira, no Fazendinha prevê que seus estoques atuais não são suficientes para o próximo mês. Com a proibição de visita de voluntários, a casa perdeu sua principal fonte de doações e pede arroz, feijão, farinha de trigo e azeite, além de produtos de limpeza e higiene pessoal. As doações podem ser levadas à Rua Ary Rolim Costa, 793.
Situação delicada nos asilos
Com a população idosa sendo a mais vulnerável ao coronavírus, as regras de funcionamento das casas de acolhimento a idosos estão ainda mais rígidas. Desde que foi decretado estado de emergência no estado e em Curitiba, os idosos estão proibidos de deixar os lares e de receber visitas, inclusive de parentes. A circulação de funcionários dentro das instituições está limitada aos trabalhadores da limpeza, cozinha e enfermagem. O Lar dos Idosos Recanto do Tarumã registrou uma diminuição drástica nas doações desde que as novas regras forma impostas, e pede leite, café, açúcar, feijão, óleo, farinha de trigo e bolacha, entre os itens de alimentação, e sabonete líquido, lenço umedecido, fralda geriátrica G e GG, creme hidratante e aparelho de barbear, entre os itens de higiene, além de lençol e fronha. O lar ainda precisa de álcool gel, máscaras e luvas para os profissionais que atendem aos idosos. As doações podem ser entregues na rua Konrad Adenauer,576.
O Asilo São Vicente de Paulo, também pede a contribuição com fraldas geriátricas G e GG, toalhas umedecidas, além de arroz, feijão, açúcar, macarrão, trigo e leite UHT. No site da instituição há informações sobre como doar.
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