O Ministério Público do Paraná (MP-PR) informou, na manhã desta quarta-feira (20), que além da perícia no celular de Jorge Guaranho, que matou Marcelo Arruda, foi solicitada perícia no celular de Claudinei Coco Esquarcini, vigilante da Itaipu e diretor da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf), encontrado morto no domingo (17), na cidade de Medianeira, distante 60 quilômetros de Foz do Iguaçu. O crime em Foz aconteceu no último dia 10.
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O MP-PR solicitou ainda que seja ouvida novamente uma testemunha específica do caso, cujo nome não foi divulgado. O inquérito policial havia sido concluído na semana passada, mas pedido feito pelo MP-PR e pela família da vítima - que era guarda municipal - foi acatado pela Justiça, exigindo novas diligências pela Polícia Civil do Paraná.
Ainda na tarde desta quarta-feira, os promotores de Justiça Tiago Lisboa Mendonça e Luís Marcelo Mafra Bernardes da Silva darão detalhes sobre fatos relacionados à investigação e sobre a denúncia a ser apresentada contra Jorge Guaranho.
Segundo o Ministério Público, essas novas diligências - que envolvem ainda a perícia do aparelho de DVD que guarda as imagens do crime e possíveis imagens de câmeras no trajeto - devem ser feitas até esta quarta-feira, prazo final da entrega da denúncia. Porém, mesmo sem essas informações, a denúncia pelo MP-PR sairá de qualquer maneira, visto que há evidência do crime em Foz e a autoria. Novas provas podem ser anexadas depois, durante o processo criminal.
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Como resultado da investigação conduzida pela polícia, o agente penal federal Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe. A discussão teria começado após provocações de cunho político - Arruda comemorava o aniversário de 50 anos com uma festa temática do Partido dos Trabalhadores (PT) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Guaranho é apoiador do presidente Jair Bolsonaro.
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