Curitiba atingiu neste sábado (13) o maior índice de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias nos hospitais com leitos exclusivos de Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS). Em UTIs, 99,1% estava sendo utilizado e, nas enfermarias, o cenário é pior, com 99,7% dos leitos preenchidos. No total, são apenas 4 leitos UTI desocupados com oito hospitais atendendo com lotação máxima de 100%.
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Segundo dados da Secretária Estadual da Saúde (Sesa), Curitiba possui atualmente 1.152 leitos adultos exclusivos coronavírus no SUS. São 455 UTIs e 703 enfermarias no total, sendo que só restam 4 leitos de emergência e 2 de enfermaria. Com o avanço dos casos ativos e mortes na capital, a prefeitura anunciou bandeira vermelha para vários segmentos, na sexta-feira (12).
Nove hospitais de Curitiba não têm vagas para os casos de maior urgência (UTIs): Cruz Vermelha, Erasto Gaertner, Clínicas, São Vicente Centro, Evangélico Mackenzie, Vitória, Trabalhador e Idoso estão com 100% dos leitos de emergência lotados. Das enfermarias, 10 hospitais não têm vagas (Cruz Vermelha, Erasto, Santa Casa, Oswaldo Cruz, São Vicente CIC, Evangélico Mackenzie, Idoso, Vitória, Reabilitação e Trabalhador) e até as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Boqueirão, Boa Vista, Cajuru, Campo Comprido, Pinheirinho, CIC e Sítio Cercado estão cheios.
Curitiba registrou no sábado 1.262 novos casos com 31 mortes de moradores da cidade decorrentes da Covid-19. O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde mostrou que 3.207 pessoas já perderam a vida pela doença.
Fila de espera chega a quase 1,3 mil
Durante a última semana, a fila de espera para conseguir um leito chegava a quase 1.300 pessoas no Paraná. O processo para entrar na fila de espera passa primeiramente pela Central de Regulação de Leitos, que gerencia a ocupação no Paraná. A Central é a responsável por definir quem vai ocupar o leito por primeiro. Vinicius Filipak, diretor de Gestão em Saúde da Sesa, relatou que todos os pacientes são cadastrados e um médico regulador analisa a situação caso a caso. “Todos os pacientes que precisam de internamentos entram pelo sistema regulador do estado, com a inserção de todos os dados. Existem vários critérios para priorizar o atendimento de um paciente. Idade, perspectiva da doença, comorbidades, quadro clínico atual e até a localização. É uma situação muito complexa e precisa ser tomada por um médico regulador”, disse Filipak.
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