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Prefeito Rafael Greca quer vacinar motoristas e cobradores de ônibus, além dos servidores municipais, com doses extras de vacina importadas da Índia.
Prefeito Rafael Greca quer vacinar motoristas e cobradores de ônibus, além dos servidores municipais, com doses extras de vacina importadas da Índia.| Foto: Gerson Klaina / Tribuna do Paraná

Além de anunciar que o pavilhão do Parque Barigui vai centralizar toda a vacinação da Covid-19 em Curitiba, que começa em todo Brasil na próxima quarta-feira (20), o prefeito Rafael Greca (DEM) afirmou nesta quinta-feira (14) que pretende importar doses da Índia para imunizar os servidores municipais. Greca foi um dos 170 prefeitos que participaram de reunião nesta quinta-feira (14) com o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, que definiu a data do início da imunização após dez meses da pandemia do coronavírus.

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A intenção de compra já foi comunicada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina da Índia é a Oxford/Aztrazeneca, produzida no Instituto Serum, em Mumbai, a mesma das 2 milhões de doses com as quais o Ministério da Saúde vai iniciar a vacinação emergencial, junto com 6 milhões da Coronavac importadas da China. Nos próximos meses, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do governo federal, vai produzir a Oxford/Aztrazeneca, enquanto que a Coronavac já está sendo produzida no país pelo Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

A compra de doses fora do Plano Nacional de Imunização (PNI) seria para imunizar 35 mil servidores municipais e funcionários terceirizados que lidam diretamente com o público, segundo Greca. Entre eles, guardas municipais, agentes da Setran, como motoristas e cobradores de ônibus e coletores de lixo. “Quero ter vacina da Índia para vacinar 35 mil funcionários da prefeitura que lidam diretamente com o povo”, explicou o prefeito em entrevista ao Meio Dia Paraná, da RPC, nesta quinta-feira (14).

Os professores da rede municipal também estão incluídos nessa lista de profissionais que a prefeitura deseja vacinar com doses indianas. “Minha vontade é imunizar os profissionais da educação o mais rápido possível, mas eles não são do grupo basal [prioritário]. Por isso dependo da autorização para importar vacinas”, explica o prefeito. As aulas na rede municipal da capital começam junto com a rede estadual de ensino, em 18 de fevereiro, também de forma híbrida – parte dos estudantes com aula presencial e parte com aula online.

Recurso do Fundo Emergencial

Para adquirir a vacina indiana, a prefeitura pretende usar parte dos R$ 100 milhões do Fundo Emergencial da Pandemia de Coronavírus. Deste mesmo fundo seriam usados os R$ 4 milhões para aquisição de doses da Coronavac produzidas pelo Butantan, anunciada em dezembro. Porém, o Ministério da Saúde absorveu toda a produção do instituto paulista para o PNI.

De acordo com o boletim epidemiológico de quarta-feira (13), Curitiba soma 2.404 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020. Já as infecções somam 118.846 casos.

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