Todas as cirurgias eletivas – sem urgência – estão suspensas em Curitiba para reforçar a disponibilidade de leitos para pacientes de Covid-19. Após anunciar semana passada a suspensão de cirurgias eletivas em 12 hospitais que atendem pelo SUS, nesta quarta-feira (24) a prefeitura estendeu a decisão aos hospitais particulares, após três atingirem capacidade máxima de atendimento de coronavírus: Marcelino Champagnat, Nossa Senhora das Graças e Sugisawa. A medida vale por 14 dias.
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Na terça-feira (24) a capital bateu em 90% a taxa de ocupação das UTIs de Covid-19. O Hospital do Trabalhador ficou com todos os leitos para pacientes da pandemia lotados. No Hospital Erasto Gaertner, as UTIs também ficaram lotadas e havia apenas um leito livre na enfermaria.
A ocupação total chegou também aos leitos de enfermaria do Hospital da Cruz Vermelha, que tinha apenas três leitos de UTI livres na terça-feira. No Hospital das Clínicas e no Evangélico Mackenzie, as UTIs estavam próximas da lotação terça, com apenas um leito vago cada.
A suspensão das cirurgias eletivas em hospitais particulares foi definida pelo decreto 1580, assinado pelo prefeito Rafael Greca. ““Temos que adotar estratégias que possibilitem otimizar toda a rede hospitalar da cidade, seja ela pública ou privada, para o enfrentamento da pandemia”, disse a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak.
O decreto, entretanto, autoriza procedimentos cirúrgicos essenciais, que se não forem feitos podem piorar o quadro clínico do paciente, nas especialidades de cardiologia, urologia, oftalmologia, oncologia e nefrologia.
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