Eleito deputado federal no último domingo (2), com votação expressiva, Deltan Dallagnol (Podemos) saiu em defesa da imprensa e da Gazeta do Povo nesta quarta-feira (5). O ex-integrante da Operação Lava Jato se manifestou após decisão de ministro do TSE censurar postagens em redes sociais - entre elas uma da Gazeta do Povo - que cita o apoio de Lula ao ditador da Nicarágua Daniel Ortega.
"A imprensa tem o dever e o direito constitucional de fazer um jornalismo livre e combativo, baseado em fatos e apuração séria e é isso que a Gazeta do Povo tem feito", destacou o agora político em nota enviada para a reportagem. Deltan ressaltou que a Constituição brasileira não dá amparo a decisões judiciais que "cerceiem a liberdade de pensamento e comunicação de veículos jornalísticos". Ele termina o texto dizendo que não se pode confundir a cobertura feita pela imprensa com fake news.
Além de Deltan Dallagnol, outras entidades e personalidades já se posicionaram contra a decisão do ministro Paulo de Tarso Sanseverino. Entre eles, o deputado estadual reeleito Marcio Pacheco; o ex-presidente da OAB-PR, José Lucio Glomb; e o Instituto Democracia e Liberdade (IDL).
Confira a nota de Deltan Dallagnol na íntegra:
A imprensa tem o dever e o direito constitucional de fazer um jornalismo livre e combativo, baseado em fatos e apuração séria e é isso que a Gazeta do Povo tem feito. Decisões judiciais que cerceiam a liberdade de pensamento e de comunicação de veículos jornalísticos não têm nenhum amparo na nossa Constituição. Não se podem confundir fake news – que precisam sim ser combatidas e rechaçadas pelo Poder Judiciário – com a cobertura feita pela imprensa.
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