Com mais 12 mortes em uma semana, dentre elas a de um jovem de 16 anos, em Rolândia, e um menino de 8 anos, em Sarandi – ambos sem doenças associadas – chega a 69 o número de vidas perdidas para a dengue no Paraná, desde agosto do ano passado.
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No total, 177 municípios - quase metade das cidades paranaenses - está em situação de epidemia, e outros 32 em estado de alerta. Dos 399 municípios do estado, somente 35 não registram nenhum caso da doença.
As mortes confirmadas pela doença no novo boletim estadual são:
- Foz do Iguaçu: mulher de 88 anos, com quadro associado de hipertensão arterial;
- Cascavel: homem de 81 anos, sem fator de risco associado;
- Florestópolis: mulher de 79 anos, sem outra comorbidade associada;
- Barbosa Ferraz: mulher de 76 anos, com doença cardíaca, pulmonar e hipertensão arterial;
- Atalaia: mulher de 65 anos, com hipertensão arterial, insuficiência renal e cirrose;
- Centenário do Sul: homem de 63 anos, com doença crônica no fígado;
- Juranda: homem de 61 anos, com hipertensão e doença renal crônica;
- Itaúna do Sul: homem de 60 anos, com doença renal crônica;
- Medianeira: mulher de 45 anos, sem comorbidade associada;
- Primeiro de Maio: mulher de 43 anos, com hipertensão arterial;
- Rolândia: rapaz de 16 anos, sem comorbidade;
- Sarandi: menino de 8 anos, sem quadro de outras doença associada.
O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, diz que é preciso engajamento da população, por que "90% dos focos do Aedes aegypti estão nos domicílios”. Ele sugere "vistoria minuciosa nos quintais e em ambientes internos de residência, empresas e órgãos públicos" no período em que a população está em casa, por causa do isolamento social imposto pelo coronavírus.
“O Estado tem promovido ações de remoção mecânica dos criadouros; já reproduzimos a atividade em 20 cidades que começaram a apresentar redução na curva de incidência”, acrescentou.
Em 2018, o Paraná registrava neste mesmo período do ano 2.023 casos confirmados de dengue. Nesta semana, com 87.900 casos, o crescimento é de 4.245%.
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