Os estudantes na Universidade Estadual de Maringá (UEM) já têm data definida para voltarem às aulas presenciais. Em uma reunião realizada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da UEM na tarde desta quarta-feira (17), foram definidas as datas de 17 de janeiro de 2022 para os alunos a partir do segundo ano dos cursos e 31 de janeiro de 2022 para os calouros.
Nesse retorno às aulas presenciais, os estudantes farão a retomada dos conteúdos do segundo semestre letivo de 2021. Para que haja tempo hábil para organizar as estruturas necessárias para as aulas presenciais, foi definido que em um primeiro momento, em 10 de janeiro de 2022, as aulas retornam ainda no modelo remoto. O prazo foi considerado necessário, segundo o conselho, por conta do recesso de fim de ano para alunos, professores e servidores da universidade.
O modo de ensino remoto segue sendo uma opção para que os professores consigam recuperar parte da carga horária que não foi ofertada durante o tempo em que não houve aulas presenciais – estas foram suspensas na UEM em 7 de maio de 2020. Os cursos estão autorizados a ofertar até 20% da carga horária das disciplinas nesse modelo de aulas à distância, definiu o CEP.
Em nota oficial, a universidade apontou que uma Comissão de Acompanhamento, implantada durante a pandemia, aprovou parâmetros para a retomada das aulas presenciais. Segundo a UEM, as medidas para o retorno foram balizadas de acordo com a matriz de risco epidemiológico do município de Maringá.
“Estamos em um momento em que a matriz de risco epidemiológico se encontra em nível baixo há mais de dois meses e, portanto, fornece segurança para que se planeje um retorno às atividades letivas presenciais”, explicou Ednei Aparecido Santulo Junior, relator do parecer emitido pela Câmara de Graduação, Extensão e Educação Básica e Profissional (CGE) da UEM que estabeleceu as datas para o retorno às aulas presenciais.
Segundo ele, o retorno imediato às atividades nas salas de aula da UEM é inviável. Para Santulo Junior, essa retomada vai exigir que muitos alunos procurem moradias nos municípios que sediam um campus da UEM, ou mesmo no transporte fretado diário. “Encontramo-nos a poucas semanas do final do semestre letivo, o que tornaria esse planejamento ainda mais dificultoso. Outro fator a ser considerado é que a retomada das atividades letivas demandará alguns serviços e possíveis readequações nos Campus para garantir um retorno seguro à comunidade acadêmica, o que demanda um período de reflexão e planejamento”, esclareceu.
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