O deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos) pediu esclarecimentos à reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e à Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) sobre as agressões verbais e físicas sofridas pelo estudante Gabriel Bertolucci ao tentar participar de uma reunião do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEL nos dias 16 e 17 de outubro.
Nos pedidos, encaminhados à reitora da UEL, professora Marta Regina Gimenez Favaro, e ao titular da Seti, secretário Aldo Nelson Bona, o deputado solicita um detalhamento das ações tomadas por ambas as instituições a respeito das agressões. Oliveira também requer “a adoção das medidas cabíveis para assegurar o direito à integridade física e de liberdade de opinião e expressão do aluno agredido, inclusive de sua participação nas deliberações que deveriam ocorrer de forma democrática e ordeira”.
Por fim, o deputado do Podemos também requer “a identificação e responsabilização dos envolvidos, sejam eles alunos, cidadãos que acompanhavam os trabalhos e agentes públicos que atuaram ou deveria atuar na gestão da instituição”. As agressões foram filmadas e postadas no perfil de Bertolucci no Instagram, e podem ajudar tanto a Seti quanto a UEL a identificar os agressores.
Agressões a estudante teriam sido motivadas por vídeos que mostram estado precário do DCE da UEL
As agressões teriam sido motivadas por vídeos gravados por Bertolucci, coordenador estadual do Movimento Brasil Livre (MBL) e estudante do terceiro ano de economia na UEL, nos quais ele mostra o estado precário de duas instalações do DCE, uma no campus e outra no centro de Londrina. Em nota oficial enviada à imprensa, a direção da universidade afirma que a sede do DCE no campus foi interditada em julho de 2021, após vistoria da Prefeitura do Campus (PCU) e emissão de laudo da equipe de engenharia, e informa que o prédio foi limpo em setembro, após a veiculação das imagens produzidas pelo estudante.
No vídeo, Bertolucci é chamado de “fascista” por várias pessoas presentes na reunião. Ele teve a mochila rasgada e foi impedido de falar durante a reunião, na qual estaria sendo deliberada a reabertura da sede do DCE. “Queremos abrir uma chapa, devolver o DCE para os estudantes. Eu entrei no auditório, sentei, não provoquei ninguém. Começaram a me chamar de fascista, dizendo que iriam ‘me pegar na rua’, jogaram até laranja na minha cabeça. Eles estavam bravos porque conseguimos fechar uma boca de fumo dentro da maior universidade estadual do Paraná após a repercussão do vídeo”, disse o estudante à Gazeta do Povo.
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