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Vista aérea do Porto de Paranaguá (PR): BR do Mar é considerada o modal ideal para o transporte de grandes cargas por grandes distâncias.
Detonação de rochas submersas vai ampliar capacidade do porto.| Foto: José Fernando Ogura/ANP

Depois de conseguir na Justiça o direito de fazer a detonação das rochas submersas de parte da ‘Pedra da Palangana’, o Porto de Paranaguá prepara a operação para os próximos dias. A previsão é começar na próxima sexta-feira, dia 27 de agosto.

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A operação visa ampliar o canal principal de acesso, o Canal da Galheta, o que vai permitir a atracação de navios de grande porte e com grandes volumes de carga. Segundo o porto, a detonação é necessária não apenas por questões econômicas, mas por motivo de segurança. Entre 2001 e 2013, aconteceram três acidentes com navios colidindo com as rochas.

A operação inicialmente estava prevista para junho, mas foi suspensa por liminar em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MP-PR), que suspendeu a licença ambiental para a obra de derrocagem. O Porto recorreu, alegando que todos os procedimentos haviam sido cumpridos e que o volume rochoso a ser retirado corresponde a 12% da ‘Pedra da Palangana’, sem comprometimento ao meio ambiente. No dia 13 de agosto, o Tribunal  Regional Federal da 4ª Região (TRF4), deferiu o pedido liminar da Portos do Paraná e suspendeu a decisão anterior.

Nesta sexta-feira (20), a Portos do Paraná informou que retomou, durante a semana, as atividades de monitoramento ambiental, engenharia e comunicação relacionadas à obra de dragagem por derrocamento de parte da  ‘Pedra da Palangana’.

Foi colocado no ar um site com informações completas sobre todo o processo, incluindo vídeo explicativo, perguntas e respostas, materiais gráficos, matérias e histórico, bem como o cronograma da obra, que será executada pelo Consórcio Boskalis/Fabio Bruno/Sli/Dec, ganhador da licitação, responsável pela execução do empreendimento.

O cronograma prevê que toda a operação se estenda por oito meses, entre a mobilização dos equipamentos, perfuração, desmonte e remoção das rochas. Serão retirados 22,3 mil metros cúbicos das formações rochosas. O Porto informa que a ação está licenciada pelo Ibama (licença de instalação 1144/2016, da dragagem de aprofundamento de 2017).

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