Os diretores e diretores-auxiliares de colégios estaduais passam a receber, a partir deste mês, um bônus na folha de pagamento. O adicional é condicionado à frequência e à matrícula de alunos nas escolas. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR), pesquisas acadêmicas mostram que analisar a frequência de alunos é a melhor forma de avaliar a qualidade do ensino e do "clima" dentro dos colégios.
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"O objetivo do bônus é reconhecer o trabalho feito por eles e incentivar a rede a trocar boas práticas. Queremos que o bônus seja um dos pilares da nossa política de gestão escolar", diz o secretário estadual de Educação e Esporte, Renato Feder. "Aluno que não falta é aluno que gosta da escola. E isso só é possível quando a escola está sob a direção de uma pessoa comprometida com as melhores práticas pedagógicas e de gestão escolar", completa.
Todos os meses, a Seed-PR vai calcular o número de estudantes matriculados e o registro de frequência. Assim, os colégios que tiverem uma presença de alunos superior a 85% vão se enquadrar no primeiro grupo; com índice maior ou igual a 90%, um segundo grupo; e acima de 95% no grupo principal. Os adicionais mensais na folha de pagamento vão variar de R$ 108 a R$ 2.430, para diretores, e de R$ 92 a R$ 2.070 para diretores-auxiliares.
Pagamento retroativo começa a ser feito neste mês
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), sancionou em dezembro do ano passado a lei 0.935/2021, que instituiu a Gratificação de Incentivo Escalonada e Mensal (GIEM), e também a Gratificação de Resultado de Aprendizagem (GRAP).
De acordo com a Seed, a demora para o dinheiro cair na conta dos diretores aconteceu devido ao tempo de regulamentação da lei. Por isso, além do equivalente ao mês de abril, os diretores recebem neste mês de maio também o retroativo de fevereiro e março.
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