A busca por tecidos para confecção de máscaras caseiras de proteção do coronavírus disparou em Curitiba nos últimos dias. Desde a recomendação do Ministério da Saúde para uso da máscara feita em casa diante da escassez de máscaras cirúrgicas, comerciantes de armarinhos e lojas de tecidos relatam que o setor voltou a ter a movimento após 10 dias de vendas praticamente paralisadas por conta da pandemia.
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A procura mais comum é por tecidos como tricoline 100% algodão e TNT, além de elásticos. Os preços variam dependendo da confecção, estampa e tipo de tecido, com o metro do tricoline podendo variar de R$ 10 a R$ 50, por exemplo.
“As vendas de tricoline e TNT subiram muito. Estamos operando por agendamento para não haver circulação de pessoas nas lojas. Já com os funcionários estamos fazendo escala de apenas três por loja e com carga horária de três horas por dia”, explica o comerciante Munir Mohamed, dono de cinco unidades da Janessa Tecidos.
Comerciantes de armarinhos também relatam a alta procura por materiais para máscaras caseiras. O comerciante Clóvis Godinho explica que estão atendendo apenas por entrega e que o WhatsApp até congestionou com aumento de pedidos de elásticos e tecido 100% algodão.
“Chegamos a ter venda zero há cerca de 10 dias, quando iniciou o isolamento social. Agora, as vendas voltaram, não igual antes, mas já ajuda. Optamos por fazer entregas, mas não estávamos acostumados a fazer o atendimento dessa forma. Mas em breve, o estoque de elásticos vai acabar”, avalia o dono do armarinho Godinho, no bairro Juvevê.
O mesmo ocorreu com a comerciante Elisângela Arevolo, proprietária da Fios e Cia. “É o único movimento que estamos tendo. Não estamos abrindo a loja normalmente. Fazemos agendamento pelo WhatsApp e abrimos para uma pessoa por vez vir buscar a mercadoria”, aponta a comerciante.
Cuidados no balcão
Em Curitiba, a recomendação da prefeitura para que o comércio que é permitido abrir funcione respeitando as orientações para evitar o contágio.
As orientações são de restrição de acesso ao recinto, de forma que haja condições de as pessoas se manterem à distância de 1,5 metro umas das outras. Os estabelecimentos devem organizar filas (de acesso, atendimento ou de pagamento) de forma que as pessoas sigam este distanciamento.
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