O Procon do Paraná vai notificar as distribuidoras estaduais de GLP, o gás de cozinha, para entender por que as empresas ainda não repassaram a redução nos preços do produto anunciada pela Petrobrás na semana passada. Segundo o órgão, as empresas podem estar incorrendo em abuso contra os consumidores caso tenham adquirido gás mais barato sem aplicar o desconto no valor de venda dos botijões.
A queda nos preços do gás de cozinha foi de 5,6%, o que fez com que o preço médio de venda das refinarias para as distribuidoras caísse de R$ 4,48 por quilo para R$ 4,23. O botijão de 13 quilos, modelo mais usado pelos consumidores, passou a sair das refinarias a R$ 54,94 – antes da redução anunciada pela Petrobras o preço cobrado das distribuidoras pelo botijão era de R$ 58,21.
A partir das notificações, que serão enviadas a partir desta terça-feira (12), as distribuidoras terão que apresentar ao Procon dados sobre a formação dos preços de venda dos botijões ao consumidor. O objetivo é entender os motivos que levaram as empresas a não repassarem o desconto, e se isso foi causado pelo fato de os estoques terem sido majoritariamente formados por produtos adquiridos no preço antigo, mais alto.
“Precisamos entender qual o período que o botijão fica no estoque. É um processo diferente do combustível, no qual há reposição de estoque rapidamente. No gás de cozinha demora um pouco mais, mas o Procon já começou o trabalho investigativo e vamos notificar quem faz essa intermediação entre o produtor e o comércio para entender onde está o problema, porque não está tendo o repasse”, explicou a diretora do Procon, Cláudia Silvano, que também recomendou aos consumidores que façam denúncia caso percebam valores abusivos ou acima do normal.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná