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Trecho da BR-469, conhecida como Avenida ou Rodovia das Cataratas, dá acesso a vários pontos turísticos de Foz do Iguaçu.
Trecho da BR-469, conhecida como Avenida ou Rodovia das Cataratas, dá acesso a vários pontos turísticos de Foz do Iguaçu.| Foto: Christian Rizzi/Arquivo Gazeta do Povo

Será assinado na quinta-feira (27), com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o acordo que prevê a duplicação dos 8,7 quilômetros da Avenida das Cataratas, em Foz do Iguaçu. A obra será financiada, na maior parte, pela Usina de Itaipu, que custeará R$ 136,3 milhões dos R$ 139,4 milhões necessários. O restante será bancado pelo governo do Paraná. O trecho da BR-469 concentra alguns dos principais hotéis da região, o aeroporto e vários dos atrativos turísticos locais, como o Parque das Aves. A ideia é duplicar, a partir do trevo que vai para a Argentina, até a chegada ao Parque Nacional do Iguaçu.

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Umas das intervenções mais esperadas por moradores e visitantes da região – e principalmente por quem depende do turismo –, a obra chegou a ser anunciada outras vezes. Uma delas foi em 2006, mas o projeto não foi para a frente. Já em 2018, estava na lista das propostas aprovadas, mas foi cancelada para custear as despesas decorrentes das promessas feitas ao caminhoneiros para a encerrar a greve.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex de Oliveira, conta que o governador Ratinho Junior cobrava muito a obra, considerada estruturante para a região. Mas como se trata de um trecho federal seria necessária a articulação política. Surgiu a ideia de propor o projeto para Itaipu, nos mesmos moldes do que está sendo feito com a construção da segunda ponte entre Foz e Cidade de Leste – a usina arca com os custos e o governo estadual toca a obra.

O passo seguinte foi negociar a delegação da rodovia para o Paraná, o que está em curso. O projeto executivo da obra foi financiado pela gestão integrada do Fundo Iguaçu – com contribuição espontânea de visitação dos turistas que passeiam na Itaipu, Parque Nacional do Iguaçu e Marcos das Três Fronteiras – e está sendo reajustado. Depois de aprovada e licitada, o que deve acontecer ainda em 2020, a obra tem previsão de ser executada em dois anos e meio (30 meses).

Sandro Alex destacou a importância da obra, afirmando que se trata de um gargalo, principalmente por causa da circulação de ônibus de turismo. Ele enfatizou a expectativa de aumento no número de visitantes a partir da ampliação do aeroporto. Também disse que outros acordos estão em negociação com a Itaipu, como a reforma e a iluminação na ponte Ayrton Senna, em Guaíra, e a construção do contorno da cidade, projetos que somados devem custar R$ 80 milhões. Melhorias rodoviárias em outras cidades do Oeste também estão de debate.

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