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De empresários a “ministro de estado”: as principais ocupações declaradas ao TSE pelos candidatos a deputado estadual.
De empresários a “ministro de estado”: as principais ocupações declaradas ao TSE pelos candidatos a deputado estadual.| Foto: TCE

Os profissionais ligados a área da saúde estão entre a maioria dos postulantes a uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na eleição que acontece no próximo dia 2 de outubro. Eles compõem o terceiro maior grupo entre os candidatos a deputado estadual. São 49, aparecendo atrás dos empresários (107) e advogados (52).

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Até o fechamento desta matéria constavam, ao todo, 899 candidaturas na disputa pelas 54 cadeiras da Alep, no site de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do TSE, número que teve algumas variações ao longo dos últimos dias. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), essa variação "decorre de desistências e indeferimentos ao longo do processo".

Os 49 candidatos a deputado estadual que disseram trabalhar na área da saúde são divididos em: médicos (13), enfermeiros (8), psicólogos (5), odontólogos (5), fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (4), farmacêuticos (3), técnicos de enfermagem e assemelhados (3), além de fonoaudiólogos, técnicos de laboratório e raio-x, massagistas e agentes de saúde sanitária, com dois representantes cada.

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"Bloco" da educação supera candidaturas ligadas a segurança

Outro grupo relevante na disputa é formado por candidatos que disseram trabalhar com Educação - o que já é quase uma tradição. Ao todo, 44 postulantes a um assento na Assembleia Legislativa são provenientes de funções ligadas a essa área. De acordo com o TSE, 20 candidatos afirmaram lecionar em escolas do Ensino Médio, ou Primeiro e Segundo Grau, e 8 no Ensino Fundamental. Outros 13 declararam trabalhar no Ensino Superior. Há ainda 2 pedagogos no páreo, além de 1 “diretor de estabelecimento de ensino”. Os candidatos que vão carregar para a urna o “título” de professor, ou professora, somam 42.

As candidaturas ligadas à segurança também são numerosas. São 39 profissionais da área em busca de voto para deputado estadual. Foram declaradas ao TSE as candidaturas de 27 policiais militares, 8 policiais civis, 3 militares reformados e 1 bombeiro.

No entanto, a quantidade de candidatos que vai usar no nome algum "título" militar é ainda maior: 42. O eleitor poderá votar em candidatos cujos nomes de urna começam com sargento (9), soldado (7), coronel (5), cabo (4), subtenente (3), capitão (1), tenente (1) e tenente coronel (1), além de delegado (11).

Esse tipo de discrepância ocorre porque alguns candidatos que vão levar o nome de “professor” ou “soldado” para a urna declaram como ocupação outras atividades, como servidor público, administrador e vereador, por exemplo.

Outros grupos também estão presentes na disputa 

Além dos profissionais da saúde, segurança e da educação, outras categorias também possuem seus representantes na disputa. É o caso, por exemplo, dos servidores públicos estadual e municipal, que somam 36 representantes. Os profissionais da comunicação, grupo que engloba jornalistas, fotógrafos, publicitários, comunicólogo, redatores, locutor, comentarista de rádio e televisão, além de radialista, contam com 24 candidaturas.

Outras candidaturas com apenas um representante registrado no TSE são jardineiro, veterinário, cientista político, historiador, técnico em mecânica, agente postal, por exemplo.

De empresários a “ministro de estado”

Os candidatos afirmaram ao TSE atuar em 102 ocupações diferentes em suas fichas de inscrição. Além de profissões de formação, como jornalistas ou médicos, há ainda aquelas representadas por hierarquia profissional, no caso de candidaturas ligadas às forças de segurança (cabo, soldado, por exemplo).

Entre as ocupações repassadas ao Tribunal Superior Eleitoral, a mais "curiosa" é a do candidato Soldado Monteiro (PL), que declarou ser “ministro de estado”. Questionado pela reportagem, o Tribunal Regional Eleitoral afirmou que não existe um critério para a declaração de ocupação, ficando sob responsabilidade do candidato.

Entre as ocupações mais declaradas estão, então, empresário (107), advogado (52), vereador (34), aposentado – exceto servidor público – (30), policial militar (27), comerciante (23), administrador (22), professor do Ensino Médio ou Ensino de Primeiro e Segundo Grau (20), entre outras opções. O maior volume, porém, é o de "outros": 168.

43 deputados tentam se reeleger 

Na Assembleia Legislativa do Paraná, dos 54 deputados estaduais em exercício hoje, 49 estão inscritos na disputa de outubro próximo. Dos 49 candidatos, 43 tentam a reeleição na Assembleia Legislativa e 6 querem uma cadeira na bancada paranaense da Câmara dos Deputados.

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