Com declaração de apoio irrestrito ao governador do Paraná, mas mistério sobre um possível apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) ou ao ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na esfera federal, o União Brasil realizou no Paraná, nesta quinta-feira (9), seu primeiro evento de lançamento da sigla. Junção dos partidos DEM e PSL, a legenda ainda aguarda a sua homologação, prevista para o primeiro trimestre de 2022.
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O evento em Curitiba reuniu centenas de pessoas, com a presença de deputados, vereadores e prefeitos de municípios do estado, além do governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD).
A presença do governador marcou uma das poucas confirmações do novo partido para a eleição de 2022. O presidente estadual da nova sigla, o deputado federal Felipe Francischini (PSL), destacou que os partidos são base governista no estado nos últimos três anos. "Nossos partidos são base no governo na Assembleia. Nós temos uma parceria muito grande. Agora, no ano que vem, é só esperar as convenções para oficializar este apoio", declarou.
No Paraná, o União Brasil já nasce com 50 prefeitos, 56 vice-prefeitos, 450 vereadores, 4 deputados federais e 12 deputados estaduais.
Mistério para as eleições presidenciais
Ao longo da noite, nos discursos dos membros do PSL e do DEM, muito se destacou sobre as semelhanças ideológicas entre as duas siglas que culminaram na criação do novo partido.
Apesar da sintonia, nenhum nome foi citado pelas legendas como futuro apoio do União Brasil na eleição para presidente em 2022. O presidente Jair Bolsonaro, um dos nomes aventados para o pleito, foi eleito quando estava no PSL, mas rompeu com o partido ainda em 2019. Ainda assim, mantém a simpatia de uma ala do DEM.
Especula-se que o novo partido possa optar pelo apoio a Sergio Moro, pré-candidato à presidência, outro representante do espectro político em que se encaixa.
Vice-presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, preferiu um discurso ponderado, disse que o novo partido vem sendo procurado por todos os pré-candidatos de direita e prometeu uma surpresa no nome escolhido. "Todos os os pré-candidatos de direita estão procurando o partido. Já no início do próximo ano começamos a discutir a questão nacional, e vamos soltar o nome que vai surpreender o Brasil", afirmou.
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