Em termos puramente estatísticos, moradores de Maringá, no Noroeste do Paraná, correm apenas um quarto do risco de serem vítimas de homicídio em comparação à média da população brasileira.
O dado está no Atlas da Violência 2019 - Retrato dos Municípios, relatório produzido pela Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
O mesmo relatório mostra que há 106 cidades paranaenses, ou 26% dos 399 municípios, que não registraram nenhum homicídio em 2017. Todos esses municípios, no entanto, têm população abaixo de 31 mil habitantes, enquanto Maringá, com 406 mil moradores em 2017, se destacou entre as cidades de médio porte, ou seja, com população entre 100 mil e 500 mil habitantes.
Maringá registrou naquele ano 12,7 homicídios a cada 100 mil habitantes ou 49 homicídios ao todo. A média brasileira, em 2017, foi de 37,1 assassinatos a cada 100 mil habitantes.
A Cidade Canção, contudo, não lidera a lista dos municípios médios menos violentos. Com 14 homicídios registrados em 2017, Apucarana, no centro-norte do estado, foi a cidade paranaense de médio porte com o menor índice de assassinatos no Paraná: 10,9 a cada 100 mil habitantes.
Além de Apucarana e Maringá, outras 10 cidades de tamanho médio do Paraná ficaram com índice abaixo da média: Foz do Iguaçu, Guarapuava, Campo Largo, Umuarama, Cascavel, Ponta Grossa, Arapongas, Cambé e Toledo.
Para chegar ao topo do ranking de cidades com menos homicídios, Apucarana precisou reduzir consideravelmente a ocorrência desse tipo de crime. De acordo com o Atlas da Violência de 2017, em 2016 a taxa de assassinatos no município foi de 19,8 a cada 100 mil habitantes. Para o delegado adjunto do município, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, a redução foi resultado de um trabalho integrado entre as polícias civil e militar. “Conseguimos fazer um trabalho em conjunto, temos uma parceria muito forte”, diz.
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