Após um histórico frequente de deslizamentos por conta das chuvas, a Estrada da Graciosa (PR-410) terá uma empresa responsável por identificar áreas de risco do trecho, entre o km 6 e o km 16, em Morretes, na região do litoral paranaense. O trajeto também é utilizado como alternativa pontual a veículos pequenos (de passeio) quando há problemas na BR-277, como aconteceu neste mês.
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A proposta é que a empresa contratada elabore soluções para a estabilidade da estrada que passou por diversos reparos emergenciais após chuvas fortes nos dois últimos anos. É recorrente a necessidade de interdição da via devido às condições climáticas e ao perigo de trafegabilidade. O trecho foi liberado integralmente no final do ano passado, quando o governo estadual lançou um edital para a contratação de uma empresa especializada no monitoramento de áreas de risco pela Estrada da Graciosa.
Três empresas participaram da disputa, mas duas delas foram desclassificadas por não atenderem aos critérios dispostos no edital. A empresa Moretti Engenharia Consultiva Ltda. foi a vencedora, com proposta de preço no valor de R$ 2.640.334,14.
O edital prevê serviços de mapeamento e perfilamento a laser em veículo aéreo, sondagens, avaliação das condições de drenagem e geotécnicas, mapeamento de risco e elaboração de projetos básicos de engenharia para os pontos críticos identificados. O prazo de execução das atividades da empresa será de cinco meses, após assinatura do contrato e emissão de ordem de serviço.
"A expectativa é que a gente tenha um modelo para aplicar e que a empresa desempenhe com bastante excelência. É um serviço inédito, faremos um mapeamento e uma investigação. A partir dessas avaliações, vamos fazer uma consolidação e um mapa de risco. A empresa vai nos apresentar projetos desses pontos críticos. Com isso, poderemos fazer melhorias", diz Alexandre Castro Fernandes, assessor do diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).
O DER-PR informou que nos próximos 30 dias a empresa deve enviar a documentação para a assinatura do contrato. Depois disso, a empresa poderá começar os estudos.
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